Desde a sua fundação que a sede dos Bombeiros da Aguda se situa na Praça Nossa Senhora da Nazaré. Em 1982 o
edificio original foi demolido para dar lugar à construção do novo quartel.
Hoje já no sec XXI, o Corpo de Bombeiros Voluntários da Aguda, comporta uma Unidade com cerca de 90
Operacionais e 30 viaturas.
O documento assinado por um negociante da Praia da Aguda de nome José Guerner Soares Nunes dava conta que
por iniciativa dum grupo de habitantes desta Praia havia sido organizada a A.H.B.V Aguda tendo por fim
socorrer os habitantes das Praias da Aguda, Granja, Miramar, Freguesia de Arcozelo e suas circunvizinhanças
em
qualquer calamidade publica como inundações, naufrágios, desabamentos, terramotos, desastres e especialmente
em casos de incêndio e suas consequências.
O caminho percorrido, ao longo dos anos, até ao presente, sempre norteado por servir uma Instituição e uma
causa, foi difícil e exigente.
Episódios Pitorescos :
A 17 de janeiro de 1943, é recebido um ofício com insturções imanadas do Inspetor de Serviços de Incêndios, Major Serafim de Morais Júnior, que em virtude da falta de gasolina obriga a Direção a determinar o seguinte no respeitante a transporte de doentes:
"Para os não Sócios", fica suspenso o transporte seja para onde for, sem autorização, por escrito,de uma das seguintes pessoas:Presidente da Câmara Municipal de Gaia, Vereador do Pelouro, Inspetor dos Serviços de Incêndios do Porto e Gaia ou Delegado Policial deste Concelho.
"Para os Associados" e porque a Corporação está apenas dotada de dez litros de gasolina por mês, o Transporte ao Hospital do Porto, de sócios doentes ou familiares em comunhão de teto, exceto os filhos e as filhas casados, só pode ser feito uma vez por mês, e, quando o serviço for solicitado por um médico, este terá de enviar uma carta à Associação com o nome e morada do doente e a justificação de que a vida dessa pessoa corre perigo, assumindo assim a inteira responsabilidade de tal decisão.
Estas determinações foram postas em circulação na àrea de ação do Corpo de Bombeiros e enviadas a todos os clínicos.
Isto passava-se há 72 anos e lamento não puder, com exatidão, dizer-vos o que destas instruções resultou,mas estou a imaginar que,entre um ofício enviado pela Associação ao Presidente da Câmara e a resposta deste, deve ter originado um segundo ofício da Associação a perguntar ao Presidente da Autarquia qual a funerária que tratava do assunto.
